o banquete - I

muita gente riu a bom rir com esta estória.
quando imperava a lei da força, do poder, a lei do mais forte, o senhor zé, que tomado por uma doença que de um dia para o outro o pôs paralítico, querendo saciar-se com a carne fresca de umas gazelas assustadas que se embrenhavam em correrias pelos matos na fuga aos tentáculos dos homens que como ele tentavam tomar os seus corpos a coberto da lei, passeava-se como habitualmente na sua motoreta de aleijado pelo riwingui. era uma sanzala perto do lugar onde o tal homem de pedra que está ao pé da administração se matou com os barris de pólvora por lhe terem puxado as barbas e metido as mãos nos bolsos, a embala, no kuito.
ali, aguardava por uma presa que a troco de algum dinheiro se dispusesse a tirá-lo do veículo e a deitar-se com ele no capim.
só que este senhor estava habituado a que após o trabalho feito, saciado e de novo instalado, acelerava a motoreta e virava as costas sem pagar, vomitando ainda obscenidades para as mulhesres que usadas e humilhadas não podiam sequer levar para casa o dinheiro para sustento da família.

Sem comentários: