qual é a cor, qual é ela? - I

E as coisas começaram, quando a senhora professora entregou aquelas folhas grandes com desenhos de várias formas para colorir.
Fez as recomendações do costume; sobretudo, não pintar para fora dos contornos!
Era a paragem; depois do hino, da oração e das contas.
Era sempre uma alegria. finalmente, podíamos pegar nos nossos queridos lápis de cor afinal era para isso que a mãe tinha que pagar a caixa escolar que os incluía. E como que por magia, podíamos encher de cores aquelas formas rígidas que se erguiam na folha da sebenta. Era como dar-lhes vida!
Desta vez eram frutos que todos conhecíamos muito bem.
Na minha imaginação, já os via conmo em todos os sábados. Quando, pela mão da mãe assistia ao movimento da praça grande, onde eles estavam. Ora empilhados em quindas redondas, ora estendidos preguiçosamente nas esteiras, à espera de alguém para os levar.
Bem, detsa vez era eu que lhes ía dar o colorido que fazia da praça a grande festa.

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