Querida,
Hoje vou contar-te uma história.
Queres ouvir?
A da bosquímane. Que não te pareça mal…
Não, não, insisti…
Colei-me ao chão dos teus olhos, mergulhei no fundo na tua alma e deixei que ao meu ouvido chegassem as palavras.
As que vinham lá de muito longe onde povoavam espécies que se abraçavam entre anharas savanas e desertos.
Onde se tinha que se enfrentar no mesmo dia a febre alta de rebentar as têmporas e o frio cortante de tolher dos corpos.
Tinha sido ali que tinhas aprendido o amor que contaste com ternura naquela noite que me transportou para o espaço mágico de Luiana…

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